quarta-feira, junho 28, 2006

Os perigos da fé


Num artigo intitulado “Os nazis continuam a pensar que tinham razão” publicado na revista Super Interessante (nº 99, p. 89), Laurence Rees, Jornalista, historiador e director de programas de história da BBC, aborda a questão das atrocidades que se cometem em nome da fé, chegando mesmo a afirmar que ter fé afinal não é uma atitude muito positiva e que desconfia muito das pessoas com convicção absoluta.

Se recordarmos aqui muitas das guerras actuais e actos de terrorismo não podemos deixar de reflectir sobre a posição deste investigador de horrores causados pelo fanatismo.

A fé - como a obra de Pedro Berruguete, no Museu do Prado, representa - é quase sempre de uma herança longínqua e sem fundamentos racionais e humanistas.

E para que possamos fazer alguma coisa para o mundo ser melhor devemos agir no sentido de evitar que tais atrocidades não se repitam, estando atentos a pequenos sinais que possam conduzir a fanatismos e não esquecer que Laurence Rees categoricamente afirma que “é, realmente, muito perigoso ter tanta fé em alguma coisa”.

Seria mesmo útil aconselhar: Cuidado com as pessoas que agem apenas em nome da fé!

1 Comments:

Blogger tikka masala said...

O que eu não percebo é porque é que a fé tem de implicar o desrespeito pelos outros. Ou melhor, percebo, só que esse desrespeito, que leva às tais atrocidades, já serve outros objectivos... não é por acaso que os judeus foram eleitos como alvo a abater: afinal, eles tinham fama de ser ricos! Money rules, essa é que é essa! A fé é apenas uma desculpa...

23:30  

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