segunda-feira, agosto 28, 2006

Experiências de quase morte

The image “http://www.buzzle.com/img/articleImages/23162-54.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.

Ainda na revista referida no post anterior, num documento que se intitula “tudo sobre a morte” é abordada a questão das experiências próximas da morte, conhecidas por serem as experiências vividas por pessoas que, numa situação próxima da morte, acabam por não morrer e regressar à vida, muitas vezes conhecidas pelas experiências do túnel.

Trago aqui apenas a referência ao facto desses relatos acontecerem em todo o mundo mas serem diferentes de cultura para cultura.

Porque estas experiências mais não são que a perda da consciência – e logo, da vida - no momento da morte, e apenas são relatadas porque, de facto, a pessoa acaba por não morrer.

São apenas “imagens” do inconsciente (memórias, desejos, etc.) que uma vez desorganizada a mente, surgem sem qualquer lógica racional, embora esta se encontre posteriormente, dado a pessoa regressar à consciência.

A atribuição de significados religiosos, místicos, a outras vidas e outros mundos, é apenas uma questão de crença, ou de fé, sem suporte científico e racional.

Esta ideia é mesmo confirmada no mesmo documento, ao referir que os milhares de pessoas que têm provas de vida após a morte é equivalente aos milhares de pessoas que há três séculos atrás viam bruxas a voar!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Engordamos com a Mente

The image “http://www.acessa.com/viver/arquivo/nutricao/2004/10/14-obesidade/obesidade.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.

Na sua mais recente edição, a revista Super Interessante dedica o tema principal, da capa, ao domínio que as funções mentais têm sobre a alimentação, no que respeita ao aumento ou diminuição de massa corporal, demonstrando assim que é devido ao que se passa no nosso cérebro que nós engordamos ou perdemos peso.

No entanto, o assunto deixa de ser super-interessante na medida em que apenas se refere às funções biológicas-orgânicas-químicas do mesmo processo.

Assim, de facto, nós “Engordamos com a Mente” da mesma forma como fazemos todas as outras coisas, porque é a mente/cérebro que gere todos os processos do nosso corpo, incluindo os mais “repugnantes”. Como todos os outros animais que possuem cérebro.

O assunto seria muito mais interessante se abordasse a nossa capacidade mental de determinar conscientemente como utilizar esses mecanismos para controlarmos a nossa alimentação. Para sermos nós a decidir o quê, quando, e como nos alimentarmos. Isso sim, seria utilizar a mente, e não apenas o cérebro, para regularmos a nossa massa corporal.

Nós só “vencemos a obesidade” se utilizarmos a mente com consciência e raciocínio, e nunca seguindo aquilo que ela nos determina de forma instintiva, porque, como na revista se afirma, a mesma está planeada para um mundo que não o civilizado.

Num mundo primitivo, nós não engordaríamos com a mente-cérebro, mas num mundo civilizado nós só engordamos porque utilizamos mal a mente-consciência.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Casamento e Depressão

The image “http://home.kniberg.com/wedding/pics/couple-and-camel-5101__7A.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.

Foi publicado recentemente um estudo, realizado pela Universidade de Ohio (EUA), que diz que o casamento pode beneficiar pessoas com depressão, tendo sido comparado o efeito do casamento entre pessoas deprimidas e pessoas saudáveis.

Este é mais um dos estudos que, embora seja importante por se tratar de ciência, apenas prova aquilo que todos sabemos.

Entre as causas da depressão, encontra-se a falta de relações íntimas de longa duração, que não estritamente sexuais.

Não é por acaso que é normal as pessoas casarem, mas porque é assim que são mais felizes, logo, menos deprimidas.

Como não é por acaso que as pessoas que saem de casamentos (ou de relações sérias) que não resultaram, passam a ter por objectivo uma nova relação.

sábado, agosto 12, 2006

Esgotamento Mental e Físico

The image “http://www.overmars.nl/images/burnout.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.

A propósito do artigo publicado no Jornal de Notícias no passado dia 10 sobre o Burnout (Esgotamento Mental e Físico), publico aqui a sintomatologia que costuma obedecer ao Quadro Clínico do mesmo.

Assim, se ainda não tem ou sente:

- Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
- Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
- Sintomas físicos de stress, tais como cansaço e mal-estar geral.
- Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
- É frequente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, colegas e para com a própria família.
- Manifestações físicas: Como qualquer tipo de stress, o Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente referem-se a fadiga crónica, frequentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardias e arritmias, e outras desordens gastrointestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
- Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitantes, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absentísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afectivo dos clientes e colegas como forma de protecção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de omnipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, frequentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

...significa que não pertence às 10 a 40% de pessoas que se sofrem deste Sídrome próprio da população laboral, e deve prevenir esta doença "evitando o stresse, desligando da vida profissional, vivendo um dia de cada vez e alimentando-se correctamente" como referiu nesse artigo o neuropsicólogo Nelson Lima.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Sorriso cura Depressão

Todos sabemos que as emoções são contagiáveis e que as expressões das mesmas estão relacionadas com sentimentos mais profundos que caracterizam as vivências de cada ser humano.

Se um adepto vê o seu clube vencer, sente-se feliz, e essa felicidade expressa-se – entre outras formas - através de sorrisos, que por sua vez, fazem sorrir outras pessoas mesmo sem saberem a razão da felicidade do adepto.

Embora todos saibam estas coisas, nem sempre elas são realidades científicas. Por isso, saber, cientificamente, que uma simples exposição a um sorriso ajuda na melhoria das pessoas com depressão, é muito útil para aqueles que lidam diariamente com pessoas deprimidas.

Foi o que conclui o director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, do Porto, num estudo realizado a 160 pessoas diagnosticadas com depressão, conclusão essa, que vai ser apresentada em Janeiro de 2007 na reunião anual da Sociedade para a Personalidade e a Psicologia Social (SPSP) em Memphis, Tennessee (EUA).

É uma investigação portuguesa que merece ser reconhecida, mas, fica aqui uma questão para pensar: será que uma pessoa deprimida aceita bem que os outros lhe sorriam?!

terça-feira, agosto 01, 2006

Férias e Solidão

The image “http://paperflower.blogs.sapo.pt/arquivo/ferias%202000%2045.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.
Agora que a maioria dos portugueses acaba de iniciar as suas férias, por (quase) todos muito esperadas, quero aqui lembrar aquelas pessoas para quem as férias são o pior período do ano.

Para muitos, ter férias é ficar só, sem os amigos, sem os colegas, sem aquelas pequenas coisas que preenchem o dia-a-dia e que mantêm o equilibrio emocional, mesmo que não em total satisfação.

Para que tem empregos precários, ou tem outros problemas nas suas vidas, as férias, em vez de serem um escape à rotina ou a vivência de um conjunto de prazeres como as viagens, a praia, as festas, a família, ou a realização dos projectos pessoais, são antes um regresso aos problemas, que as rotinas diárias fazem esquecer.

Para muitos ter férias é ficar entregues a si próprios, à sua solidão, à sua passividade, aos seus pensamentos negativos, à sua depressão, que aumenta nestes dias.

Para muitos, a única companhia das férias é a sua própria sombra, e quando o sol se põe, muitas vezes o desejo é que não volte a nascer.

Força para esses, e que os outros pensem neles!