Sexualidade e Moralidade

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Se você é homem sexualmente activo - ou mulher homossexual - repare na imagem esquerda. A expressão, a nudez da pele, os cabelos soltos, os olhos semicerrados, etc… Imagine o resto do corpo e aquilo que gostaria de fazer com ele!

Se você é mulher sexualmente activa – ou homem homossexual – repare na imagem da direita. Cabelos loiros, olhos azuis…

Agora pense. Com estas breves descrições sentiu ou não alguma alteração hormonal no seu corpo, alguma ansiedade, ou mesmo excitação!?

Ainda que a sua resposta seja de que não sentiu nada, o simples facto de continuar a ler prova que há algo em si que o motivou para ler. E o exposto é claro. Trata-se de sexualidade!

Agora os factos. As imagens, como pode constatar pelos links são imagens de crianças com menos de dez anos!... E agora, o que sente em relação à sua reacção inicial?!

A atracção sexual está lá, na nossa natureza, mas pela educação é condicionada para alvos específicos, suprimindo os estímulos humanamente intoleráveis.

Um ser humano com valores morais íntegros terá sempre que condenar a atracção sexual por crianças inocentes. Mas os valores morais ensinam-se e aprendem-se!

Aqueles que defendem uma liberdade em que tudo é permitido, que colocam o dinheiro, o sucesso, a fama, e outros valores idênticos em primeiro plano nas suas vidas, não têm qualquer moral para condenar o professor de música que esta semana foi acusado em Armamar de dar as aulas aos alunos “com a pila de fora” (a expressão é da mãe de uma aluna).

A pedofilia – e porque não a homossexualidade – só existe porque esses não foram suficientemente educados para a moralidade.

Televisão vs Censura Moral

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Na semana passada tivemos alguns dias de temperaturas muito elevadas. Ao terceiro dia de calor, no telejornal da RTP, uma das notícias abordou a questão dos incêndios sendo que esta abordagem se referia a um estudo em que se concluiu que só uma minoria dos incêndios em Portugal tem origem intencional. Para ilustrar a reportagem mostraram-se as imagens passadas do país a arder.

Por todo o mundo, após a divulgação do enforcamento de Saddam, se relataram casos de pessoas, até crianças, que imitaram o ditador. É, portanto, conhecido o poder de influência da televisão nos seus espectadores.

A questão que se coloca é porque motivo a notícia sobre a origem dos incêndios é publicada exactamente nos dias de maior calor do ano, e porque motivo é ilustrada com imagens do fogo?!

Ainda que o estudo apresentado seja verdadeiro, não seria essa notícia a forma de accionar os estímulos dos incendiários que por ventura estivessem adormecidos?! Ou será que há mesmo intencionalidade na notícia?!

Não estaremos nós já no tempo de ter uma censura moral por parte dos editores uma vez conhecido o efeito das publicações nos consumidores!?

É certo que o povo gosta de notícias de choque, com sangue, suor e lágrimas, e por ventura até cometerão crimes só para aparecerem na televisão. Mas o povo não tem só de se saciar, tem também de ser educado. E a educação é feita de exemplos. Cabe a quem tem o poder decidir o que deve transmitir para servir de exemplo!

Pena é que quem tem o poder apenas pense em ter ainda mais poder, à custa da ignorância, do sangue, do suor e das lágrimas do povo!

Pressão Psicológica no Trabalho

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Uma reportagem da Antena 1 emitida no Domingo, dia 3 de Junho, abordou a questão do “Assédio Moral” ou “Bullying” como se designa na língua inglesa, e que significa a pressão psicológica exercida por uma pessoa sobre outra, no local de trabalho, sendo que a pessoa que sofre a pressão se encontra numa posição inferior dentro da organização.

A posição inferior é normalmente considerada em termos hierárquicos mas não é condição “sine qua non”, o que significa que qualquer pessoa com algum poder sobre outra dentro de uma organização pode exercer “Assédio Moral”.

Esta pressão pode ser exercida de múltiplas formas, e tem como consequência o mal-estar contínuo da vítima, que acaba por ter problemas noutras áreas da sua vida.

Apenas trazemos este assunto aqui porque se concluiu no referido programa que este tipo de assédio está actualmente em crescimento.

Ora, queremos aqui referir que este problema apenas se coloca agora devido à evolução no mundo do trabalho, uma vez que antes a pressão não era psicológica mas física. Não podemos esquecer que o primeiro trabalho era escravo.

Assim, não é a “pressão psicológica” por si que está em crescimento, mas antes a atenção para a mesma, dado que antes a pressão era ainda mais grave.

Serve este exemplo também para confirmar que a psicologia é uma ciência, e os psicólogos uma profissão, que surgem na cadeia evolutiva após a medicina e os médicos, porque tratam de doenças físicas.