sábado, março 22, 2008

"Dá-me o Telemóvel!"

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Compreende-se que uma adolescente de 15 anos julgue ser o centro do mundo! Compreende-se que queira impor a sua presença perante os demais! Compreende-se que valorize exageradamente pequenas coisas ou objectos! Compreende-se até que tenha comportamentos infantis e inadequados!

Compreende-se também que os pares adolescentes encontrem divertimento nas situações mais impróprias! Compreende-se que reforcem ou incentivem essas situações para as tornar mais intensas! Compreende-se que o desafio à autoridade, nesta idade, estimula quem o pratica e quem a ele assiste!

Tudo isto se compreende na adolescência, dado ser a idade onde a personalidade ainda se está a formar!

O que não se compreende é que tudo isto ocorra numa sala de aula do ensino normal e oficial!

Também por isto se devia pensar na necessidade de ter Psicólogos nas escolas para ajudar a formar os jovens, num tempo em que os valores se perderam!...

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quinta-feira, março 13, 2008

O Estado e a Família

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O Governo acaba de aprovar um aumento de 20% do abono de família para as famílias monoparentais, que, segundo os dados divulgados, vai abranger cerca de 200 mil crianças.

Embora os apoios do estado ao nível social sejam sempre bem-vindos, há aqui questões que merecem alguma reflecção.

Alguns estudos sobre o desenvolvimento de crianças em famílias monoparentais apontam para um maior índice de aspectos negativos, se comparadas com crianças de famílias biparentais, nomeadamente: maior probabilidade para distúrbios emocionais; mais gravidez na adolescência; menor adaptabilidade social; piores resultados escolares; menor esperança média de vida; mais comportamentos de risco na adolescência...

Por outro lado, em Portugal, não é permitido haver crianças filhas de pais incógnitos, o que significa que todas as crianças têm um pai e uma mãe (embora a decisão do seu nascimento dependa, legalmente, apenas da mãe, de acordo com a nova lei do aborto), e todos os pais, juntos ou separados, são obrigados a apoiar os filhos, nomeadamente ao nível económico.

Posto isto, questiona-se se esta medida não estará a promover uma realidade, que por si não é a melhor para as crianças, sendo que pode também ser injusta, dado que, legalmente, estas 200 mil crianças não são mais pobres financeiramente, ainda que o sejam ao nível das relações humanas, importantes para um crescimento saudável.

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