Prioridade à Condução

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Recentemente tomei conhecimento de uma pessoa que foi atropelada numa passadeira por uma condutora que circulava com excesso de velocidade - e falta de atenção -, porque ia atrasada para uma entrevista de emprego.

Dado que essa pessoa ficou ferida - felizmente sem gravidade – e teve de ser socorrida, a condutora só pode abandonar o local do acidente após autuação pelas autoridades.

Claro que devido ao acidente a entrevista para o emprego ficou sem efeito.

Mas se o acidente tivesse resultado ainda em maior gravidade poderia ter ficado sem efeito a saúde e a vida da vítima e da condutora, entre outras possibilidades.

Tudo isto para concluir que nada é mais importante que a condução, quando conduzimos. Pois as possíveis consequências do nosso atraso são sempre menores que as possíveis consequências de um acidente em trânsito.

Por isso, já que não conseguimos planear as nossas deslocações com segurança – dando sempre tempo a mais do que o previsível para a distância a percorrer – devemos pelo menos saber reagir aos atrasos com racionalidade, pois mais importante que chegar a tempo é chegar, e a prioridade deve ser dada à condução, quando se conduz!