sábado, agosto 12, 2006

Esgotamento Mental e Físico

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A propósito do artigo publicado no Jornal de Notícias no passado dia 10 sobre o Burnout (Esgotamento Mental e Físico), publico aqui a sintomatologia que costuma obedecer ao Quadro Clínico do mesmo.

Assim, se ainda não tem ou sente:

- Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
- Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
- Sintomas físicos de stress, tais como cansaço e mal-estar geral.
- Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
- É frequente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, colegas e para com a própria família.
- Manifestações físicas: Como qualquer tipo de stress, o Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente referem-se a fadiga crónica, frequentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardias e arritmias, e outras desordens gastrointestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
- Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitantes, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absentísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afectivo dos clientes e colegas como forma de protecção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de omnipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, frequentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

...significa que não pertence às 10 a 40% de pessoas que se sofrem deste Sídrome próprio da população laboral, e deve prevenir esta doença "evitando o stresse, desligando da vida profissional, vivendo um dia de cada vez e alimentando-se correctamente" como referiu nesse artigo o neuropsicólogo Nelson Lima.