Não há Casais Homossexuais!
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Tem sido grande a luta dos homossexuais por direitos iguais aos da maioria, nomeadamente no que respeita ao casamento.
Em Portugal, como na maioria dos países, tal não é permitido. E a não permissão facilmente se compreende se considerarmos que isso seria anular conceitos ancestrais, que poderiam colocar em dúvida a nossa identidade enquanto seres humanos, senão vejamos:
"Casal" em todos os dicionários significa "par composto por macho e fêmea" e aplica-se a todos os seres vivos sexuados. Logo, dois meninos ou duas meninas, tal como dois patinhos, dois cavalos, ou duas vacas, nunca serão um casal. Da mesma forma, dois homens homossexuais ou duas mulheres lésbicas também nunca serão um casal.
O facto destes sentirem prazer pelos pares do mesmo sexo não lhes permite - segundo as regras da semântica - considerarem-se um casal. São um "par" que têm o direito de lutar pelos seus interesses, mesmo o de mudarem os conceitos, embora isso apenas dificulte os principais objectivos, nomeadamente o da não discriminação, mas nunca serão um "casal" no sentido estrito do termo.
No que respeita à Lei Portuguesa, estes não podem casar [e tenha-se em atenção que "casar" e "casamento" tal como "acasalamento" são palavras da mesma família de "casal" (refere-se a sexos diferentes)], mas também os menores de 16 anos, as pessoas com anomalias psiquícas (note-se que até aos anos 80 do século passado a homossexualidade era uma delas) as pessoas com casamentos ainda não dissolvidos, as pessoas que sejam parentes ou afins em linha recta, os irmãos, os condenados por crime de homicídio com o conjuge da vítima, os maiores de 16 e menores de 18 sem autorização dos pais ou tutores, as pessoas divorciadas, viúvas ou com casamentos anulados antes dos 180 dias (no caso das mulheres, 300 dias se se suspeitar que pode estar grávida), as pessoas adoptadas com aquelas que as adoptaram, os irmãos adoptivos... enfim, existem inúmeras situações em cujas pessoas não podem casar, e nunca estas se insurgiram contra o Código Civil ou se apresentaram como vítimas de discriminação!
As leis são sempre feitas em função das maiorias, e as pessoas que são diferentes terão de se adaptar à sua condição de diferente e não podem exigir igualdade porque não são iguais - para o bem e para o mal.
Os homossexuais também não podem constituir "família" porque isso é também uma construção que quebra o significado restrito do termo. Claro que em termos gerais todos podemos ser uma família, mas no sentido estrito do termo "família" implica uma linhagem ou uma descendência em consanguinidade, isto é, uma ligação estrita que não é possível entre pessoas do mesmo sexo.
A luta dos homossexuais é assim uma luta inglória, porque visa modificar conceitos ancestrais, suportados por leis, quer da sociedade humana - ao desejarem casar - quer mesmo da natureza humana - ao desejarem constituir família! Como pode um "par" (porque não é um casal) de homossexuais (ou de lésbicas) desejar constituir família sabendo que dois espermatozóides, ou dois óvulos, unidos apenas entre si não geram vida?
Em Portugal, como na maioria dos países, tal não é permitido. E a não permissão facilmente se compreende se considerarmos que isso seria anular conceitos ancestrais, que poderiam colocar em dúvida a nossa identidade enquanto seres humanos, senão vejamos:
"Casal" em todos os dicionários significa "par composto por macho e fêmea" e aplica-se a todos os seres vivos sexuados. Logo, dois meninos ou duas meninas, tal como dois patinhos, dois cavalos, ou duas vacas, nunca serão um casal. Da mesma forma, dois homens homossexuais ou duas mulheres lésbicas também nunca serão um casal.
O facto destes sentirem prazer pelos pares do mesmo sexo não lhes permite - segundo as regras da semântica - considerarem-se um casal. São um "par" que têm o direito de lutar pelos seus interesses, mesmo o de mudarem os conceitos, embora isso apenas dificulte os principais objectivos, nomeadamente o da não discriminação, mas nunca serão um "casal" no sentido estrito do termo.
No que respeita à Lei Portuguesa, estes não podem casar [e tenha-se em atenção que "casar" e "casamento" tal como "acasalamento" são palavras da mesma família de "casal" (refere-se a sexos diferentes)], mas também os menores de 16 anos, as pessoas com anomalias psiquícas (note-se que até aos anos 80 do século passado a homossexualidade era uma delas) as pessoas com casamentos ainda não dissolvidos, as pessoas que sejam parentes ou afins em linha recta, os irmãos, os condenados por crime de homicídio com o conjuge da vítima, os maiores de 16 e menores de 18 sem autorização dos pais ou tutores, as pessoas divorciadas, viúvas ou com casamentos anulados antes dos 180 dias (no caso das mulheres, 300 dias se se suspeitar que pode estar grávida), as pessoas adoptadas com aquelas que as adoptaram, os irmãos adoptivos... enfim, existem inúmeras situações em cujas pessoas não podem casar, e nunca estas se insurgiram contra o Código Civil ou se apresentaram como vítimas de discriminação!
As leis são sempre feitas em função das maiorias, e as pessoas que são diferentes terão de se adaptar à sua condição de diferente e não podem exigir igualdade porque não são iguais - para o bem e para o mal.
Os homossexuais também não podem constituir "família" porque isso é também uma construção que quebra o significado restrito do termo. Claro que em termos gerais todos podemos ser uma família, mas no sentido estrito do termo "família" implica uma linhagem ou uma descendência em consanguinidade, isto é, uma ligação estrita que não é possível entre pessoas do mesmo sexo.
A luta dos homossexuais é assim uma luta inglória, porque visa modificar conceitos ancestrais, suportados por leis, quer da sociedade humana - ao desejarem casar - quer mesmo da natureza humana - ao desejarem constituir família! Como pode um "par" (porque não é um casal) de homossexuais (ou de lésbicas) desejar constituir família sabendo que dois espermatozóides, ou dois óvulos, unidos apenas entre si não geram vida?
Etiquetas: casal, casamento, homossexualidade, humano, lésbicas, psicologia, sexo
posted by sl at 00:51
3 Comments:
Podem nao gerar vidas. Mas constroem. Considero um atraso a não-legalização da união homossexual. Não é apenas uma questão de moral, mas de direito.
São pessoas que constroem vidas juntas, fazem planos. A união legal serve para garantir direitos que eles, como companheiros, devem ter. Sei que é dificil mudar algo que está fixado de forma tão forte em uma cultura com bases cristãs. Mas a realidade é outra. O mundo todo se auto-destruindo e as pessoas insistem em proibir a união gay.
É preciso proibir a falta de ética, a falta de amor, solidariedade e respeito.
Se a questão é semântica, há revisões sistemáticas de dicionários. Podemos mudar o significado dessa palavra.
Se ficarmos no pseudoargumento democrático, então o que este blog defende é que qualquer maioria decide pelas minorias: os curdos poderiam ser mortos pelos turcos, sírios e iraquianos, os negros chacinados na época colonial, os bahais presos por governos islâmicos.
Por fim, não entendo porque é que pessoas que dizem ser heterossexuais se preocupam tanto com esse tema. Eu sou heterossexual e nunca me casaria com uma pessoa do mesmo género sexual que eu. Mas, afinal de contas, o que é que eu tenho a ver com a vida dos outros?
Se duas pessoas se querem casar, só vejo uma explicação para eu não gostar da ideia: eu querer casar-me com uma delas...
É preciso ser muito retrógrada e ignorante para escrever um texto destes. Mas só lhe digo uma coisa, verá que daqui a 20 anos as coisas vão estar muito diferentes, e por muito que queira continuar na sua realidade atrasada, a verdade é que a realidade já não é assim e vai mudar ainda mais. Quem lhe disse que uma lésbica e um homossexual não podem ter filhos? Ou mesmo o caso de um heterossexual com uma lésbica. As coisas vão mudar muito, incluindo o conceito de familia (que já não é o mesmo de há 20 anos)... e os mais retrógradas que não se preocupem, porque filhos nascerão sempre neste mundo, independetemente das orientações sexuais! Só mais uma coisa: está muito enganado se pensa que a maioria é a heterossexualidade. Não estou a dizer que a homossexualidade é a maioria, mas a verdade é que a sexualidade não é uma coisa objectiva e é errado definir-se apenas duas ou três categorias para rotular as pessoas (heterossexual, homossexual e bissexual), o ser humano é muito mais complexo do que isto e por isso mesmo é que o facto de um rapaz ter uma namorada ou uma rapariga ter um namorado não diz NADA da sua sexualidade, diz apenas que ama a pessoa com quem tem uma relação e sente prazer com ela.
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