quinta-feira, janeiro 04, 2007

Viver e Morrer com Dignidade

Foto: AFP
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Agora que o novo ano começou e a esperança surge como algo que nos vem trazer um novo alento à vida, vimos aqui referir o aspecto psicológico de que esta esperança se reveste. De facto, se não houver uma atitude activa, de esforço e de trabalho, por parte de cada um, no sentido de melhorar aquilo que realmente deseja mudar, a simples mudança do ano, em nada de significativo vem alterar a nossa vida.

Vem neste sentido, entre os balanços do ano findo e os projectos para o novo ano, a referência ao artigo sobre cuidados paliativos publicada na última edição da revista Teste Saúde (nº64, Dez-06/Jan-07), que refere que precisamos de aprender a morrer com dignidade. No balanço final de um ano são sempre recordados aqueles que partiram, e espera-se que nenhuma das pessoas que nos são próximas partam.

Mas a lei da vida é implacável, e muitos dos que passaram este ano não passarão o próximo. Assim, devíamos pensar principalmente naqueles para quem os dias já se adivinham os últimos, ou porque têm doenças incuráveis ou porque a idade assim o determina, e trabalhar para que estes dias sejam pelo menos vividos com alguma dignidade e principalmente na companhia daqueles que lhes são mais queridos. A aceitação da morte é o primeiro passo, o apoio de técnicos especializados é importante, e a companhia dos familiares e amigos determinante. Se pensássemos se pudéssemos escolher em que circunstâncias gostaríamos de morrer, talvez mudássemos de atitude, porque, da forma como nós formos para os outros é assim que eles serão para nós.

Bom Ano de 2007

1 Comments:

Blogger Ana M. said...

Bem gostaria de acreditar que um bom exemplo seria a solução para que os outros passassem a agir de forma semelhante e mais humana.
Infelizmente, isso começa a ser de cada vez mais raro.

16:06  

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